Fotógrafo é a designação profissional para alguém que
elabora fotografias estáticas ou dinâmicas. O termo abrange atividades
profissionais em campos como, por exemplo, fotografia de filmes,
fotojornalismo, fotografia de publicidade, fotografia de natureza, fotografia
de moda, aerofotografia, fotografia subaquática, fotografia documental,
fotografia de guerra, fotografia panorâmica.
A fotografia panorâmica, assim como a palavra panorama, refere-se a uma vista
inteira de uma área circunvizinha. As fotografias panorâmicas tentam capturar
tal vista.
A máquina fotográfica 360° é uma câmera fotográfica capaz de fazer uma única
fotografia panorâmica completa (abrangendo toda a volta) a partir de um
determinado ponto.
A fotografia se estabiliza como processo industrial no século XX articulando
uma câmera ou câmara escura, como dispositivo formador da imagem e um modo de
gravação da imagem luminosa – uma superfície fotossensível, que pode ser filme
fotográfico, o papel fotográfico ou, no caso da fotografia digital, um sensor
digital CCD/CMOS que transforma a luz em um mapa de impulsos elétricos, que
serão armazenados como informação em um cartão digital de armazenamento. Nesse
processo fica evidente a relação entre a fotografia e seus processos análogos.
Por exemplo, a fotocópia ou máquina xerográfica, forma imagens permanentes, mas
usa a transferência de cargas elétricas estáticas no lugar do filme
fotográfico. Disso provém o termo eletrofotografia. Na raiografia, divulgada
por Man Ray em 1922, imagens são produzidas pelas sombras de objetos no papel
fotográfico, sem o uso de câmera. E podem-se colocar objetos diretamente do
digitalizador (scanner) para produzir figuras electronicamente.
Fotógrafos controlam a câmera ao expor o material fotosensível à luz, o que se
altera qualitativa e quantitativamente segundo as possibilidades de cada
aparelho. Os controles são geralmente inter-relacionados. Por exemplo, a
exposição varia segundo a abertura (que determina a quantidade de luz)
multiplicado pela velocidade do obturador (que determina um tempo de
exposição), o que varia o tom da foto, a profundidade de campo fotográfico e o
grau de corte temporal do modelo fotografado. Diferentes distâncias focais das
lentes permitem variar a conformação da profundidade da imagem, bem como seu
ângulo.
Foco
Abertura das lentes
Tempo de exposição (ou velocidade de abertura do obturador)
Distância focal das objetivas fixas: (teleobjetiva, normal ou grande-angular),
ou variáveis (zoom)
Sensibilidade do filme
Fotômetro
Uma das vantagens de um estúdio grande, é permitir uma maior
distância entre o motivo e o fundo. Em condições com pouco espaço, é difícil
iluminar os dois separadamente, e há o perigo de as sombras do motivo se
formarem sobre o fundo.
Iluminando o fundo independentemente, ele pode ser transformado de centenas
maneiras. Dê-lhe uma iluminação gradual, iluminando a parte superior e a parte
inferior de maneiras diferentes. Em alternativa, projecte formas ou cores sobre
o fundo, colocando sobre as luzes máscaras (chamadas gobos) ou acetatos
coloridos. Os rolos de papel branco ou preto são os fundos mais utilizados e os
mais versáteis. Os rolos podem ser suspensos do alto da parede de um estúdio, e
depois puxados até baixo e estendidos sobre o chão do estúdio, criando uma
curvatura de forma a que a junção da parede com o chão não seja visível nas
fotografias. A medida que o papel se vai estragando ou sujando, corta-se essa
parte e puxa-se mais papel de rolo.
Há uma grande variedade de fundos à venda nas lojas da especialidade, mas saiba
que os fundos simples muitas vezes resultam melhor, uma vez que não desviam a
atenção, e porque num estúdio pequeno nem sempre é possível desfocar as formas
mais elaboradas que o fundo possa ter.
A discussão sobre se a fotografia é arte ou não é longa e envolve uma
diversidade de opiniões.[18]
De acordo com Barthes,[19] muitos não a consideram arte, por ser facilmente
produzida e reproduzida, mas a sua verdadeira alma está em interpretar a
realidade, não apenas copiá-la. Nela há uma série de símbolos organizados pelo
artista e o receptor os interpreta e os completa com mais símbolos de seu repertório.
Fazer fotografia não é apenas apertar o disparador. Tem de haver sensibilidade,
registrando um momento único, singular. O fotógrafo recria o mundo externo
através da realidade estética.
Em um mundo dominado pela comunicação visual, a fotografia só vem para
acrescentar, pode ser ou não arte, tudo depende do contexto, do momento, dos
ícones envolvidos na imagem. Cabe ao observador interpretar a imagem,
acrescentar a ela seu repertório e sentimento.
Quando um determinado autor de fotografias baseia grande parte do seu
rendimento nesta atividade, diz-se ser um fotógrafo profissional.
Por vezes, o adjetivo profissional é usado erroneamente na fotografia para
valorizar uma determinada imagem fotográfica ou perícia de um autor. Na
realidade, a qualidade da fotografia nem sempre está relacionada com o fato do
seu autor ser ou não profissional. Muitos amadores realizam com regularidade
imagens mais bem sucedidas que muitos profissionais.
Na realidade "profissional" refere-se apenas à profissão do autor, e
não à qualidade do trabalho. Ao mesmo tempo que um profissional pode realizar
um trabalho mal feito, pode-se entender melhor, adiante no parte de
"arte".
O adjetivo amador, quando atribuído a um fotógrafo, pode ter um significado
muito vasto. Pessoas que apenas fotografam a sua família e vida, para uso
pessoal, consideram-se fotógrafas amadores. Outros fotógrafos amadores chegam a
publicar livros, realizar exposições e dedicam uma vida inteira ao estudo da
fotografia.
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